Mesas Redondas

MR1: 17/08 – 08h30 às 10h00 – “Como a Ecotoxicologia está contribuindo para o atendimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) propostos pela ONU?”
Resumo: Nessa mesa redonda pretende-se discutir de modo geral, como os pesquisadores na área de Ecotoxicologia incluem as metas para os ODS dentro de seus projetos, e que lacunas ainda precisamos preencher visando à melhoria dos ecossistemas aquáticos e terrestres (em atendimento aos ODS 14 e 15) e da qualidade do ar (ODS 3) para as gerações futuras.

Moderadora
Dra. Helena Cristina da Silva Assis - Presidente da SETAC Mundial / UFPR

Doutorado em Ciências Naturais-Ecotoxicologia pela Universidade Técnica de Berlim, Alemanha e pós-doutorado em Genômica Ambiental na Universidade de Ottawa, Canadá. Professora Titular aposentada do Departamento de Farmacologia da Universidade Federal do Paraná. Professora orientadora dos programas de pós-graduação: Farmacologia e Ecologia e Conservação. Bolsista de Produtividade (PQ1D/CNPq). Área de pesquisa: ecotoxicologia, biomarcadores, biomonitoramento, cianotoxinas e fitoremediação. Atua como revisora de vários periódicos científicos nacionais e internacionais, parecerista de projetos da CAPES, CNPq e de várias Fundações Estaduais e é e vice coordenadora da área Biológicas na Fundação Araucária, Pr. Foi pesquisadora do Instituto de Ciência e Tecnologia de Toxicologia Aquática-INCT-TA. Foi vice e presidente da Sociedade Latino-Americana de Toxicologia Ambiental e Química (SETAC- LA). Este ano (gestão 2020-2021) foi eleita presidente da SETAC Mundial, sendo a primeira representante da América Latina a ocupar este cargo.


Participantes:
Dr. Luis Cesar Schiesari- Universidade de São Paulo, Escola de Artes Ciências e Humanidades, Gestão Ambiental, Universidade de São Paulo (USP)

É Biólogo (Universidade de São Paulo, 1991), Mestre em Zoologia (Universidade de São Paulo, 1996) e em Ecologia (Universidade de Michigan, EUA, 2000), Doutor em Ecologia e Biologia Evolutiva (Universidade de Michigan, EUA, 2004) e Livre-Docente em Ecologia (Universidade de São Paulo, 2010), com experiência pós-doutoral em Ecotoxicologia (Universidade de Medicina Veterinária de Viena; 2004, 2006, 2008) e em Ecologia de Metapopulações, Metacomunidades e Metaecossistemas (Universidade do Texas; 2014, 2015). Atualmente é Professor Associado II de Gestão Ambiental na Universidade de São Paulo (desde 2005) e Orientador Pleno dos Programas de Pós-Graduação em Ecologia (desde 2006) e Sustentabilidade (desde 2018) da Universidade de São Paulo. Sua linha de pesquisa foca na ecologia teórica e aplicada em sistemas aquáticos, em todos os níveis de organização biológica (atributos sub-individuais, indivíduo, população, comunidade e ecossistema), e aliando análise e reanálise de dados publicados, amostragens em campo, e experimentos em laboratório, mesocosmos, plots experimentais e campo. Dentro deste arcabouço vem investigando a ecologia dos ambientes modificados, procurando entender como a transformação de florestas e cerrados em pastagens, plantações, minas e cidades promove a alteração dos ecossistemas e a reorganização da biodiversidade. Vetores de degradação ambiental investigados com especial atenção incluem a contaminação por pesticidas, fertilizantes e fármacos; as alterações na estrutura do hábitat; e as mudanças microclimáticas. É Membro do Corpo Editorial de ´Freshwater Biology´ e de ´Peer Community in Ecology´, e referee de diversos periódicos internacionais de alto perfil, bem como de agências nacionais e internacionais de financiamento de pesquisa.

Dra. Júlia Carina Niemeyer- Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Campus Curitibanos

Possui graduação em Ciências Biológicas/Ecologia pela UNISC, RS (2001), Especialização em Metodologia do Ensino Superior pela FAMEC, BA (2005), Mestrado em Ecologia e Biomonitoramento pela UFBA, BA (2004), e Doutorado em Biologia/Ecologia pela Universidade de Coimbra, Portugal (2013). Atualmente, Professora Adjunta na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Centro Curitibanos, SC, e atua no Programa de Pós Graduação em Ecossistemas Agrícolas e Naturais (PPGEAN) da mesma instituição. Tem experiência na área de Ecologia, com ênfase em Ecotoxicologia, atuando principalmente nos seguintes temas: Ecotoxicologia Terrestre, Ecotoxicologia Aquática, Biomonitoramento, e Análise de Risco Ecológico. Participa dos Grupos de Pesquisa “Ecologia de Ecossistemas"; e “Agricultura Conservacionista” da UFSC Campus Curitibanos. Atualmente desenvolve projetos em áreas contaminadas, em ecotoxicologia de agrotóxicos e em biologia do solo.

Dra. Vera Maria Ferrão Vargas - Centro de Ecologia, Instituto de Biociências, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

Dra. Vera Maria Ferrão Vargas, atua no Programa de Pós Graduação em Ecologia,Centro de Ecologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS); ÉBolsista de Produtividade e Pesquisa do CNPq.Possui mestrado e doutorado em Genética e Biologia Molecular pela UFRGS. Atuou como pesquisadora na Fundação Estadual de Proteção Ambiental Henrique Luís Roessler e participa atualmente no PIBIC/FEPAM como pesquisadora convidada; ex-presidente das Associações ECOTOX BRASIL (Sociedade Brasileira de Ecotoxicologia) e MutaGen-Brasil (Associação Brasileira de Mutagênese e Genômica Ambiental); ex vice-Presidente ALAMCTA (Associação Latinoamericana de Mutagênese Carcinogênese e Teratogênese Ambiental); atual conselheira da MutaGen-Brasil; Tem experiência em pesquisa nas áreas de Genética e Ecologia, com ênfase em Mutagênese Ambiental e Ecotoxicologia; atua principalmente nos seguintes temas: bioindicadores e biomarcadores aplicados ao estudo de ecossistemas aquáticos, terrestres e compartimento atmosférico; estratégias para avaliação de áreas de risco e biomonitoramento genético em populações humanas.
MR2: 18/08 – 08h00 às 10h45 - “Perspectivas e Desafios da Avaliação de Risco Ambiental para Agrotóxicos no Brasil”
Resumo Esta mesa redonda (MR) tem por objetivo apresentar e discutir as perspectivas e desafios da avaliação de risco ambiental de agrotóxicos no Brasil, dentro de um contexto do IBAMA, setor regulado e academia. Para atingir seus objetivos, a MR incluirá palestras do IBAMA sobre o desenvolvimento e aprimoramento da avaliação de risco ambiental considerando os organismos aquáticos, do solo, aves, mamíferos, anfíbios e répteis, seguindo um amplo debate envolvendo os três setores (Academia, Governo e Empresa).

Moderadora
Dra. Gisela de Aragão Umbuzeiro - Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)

Possui graduação em Ciências Biológicas, mestrado e doutorado pela Universidade Estadual de Campinas e livre docência em Toxicologia pela Universidade de São Paulo. Realizou pós doutorado no National Institute of Environmental Health Sciences (NIEHS) e na Environmental Protection Agency (US EPA). Atualmente é professora titular da Faculdade de Tecnologia da UNICAMP. Trabalhou 22 anos na Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB). Foi presidente da Sociedade Brasileira de Mutagênese, Carciongênese e Teratogênese Ambiental. É membro do INTERNATIONAL INITIATIVE ON WATER QUALITY - IIWQ Experts Advisory Group da UNESCO-IHP. Tem experiência na área de Toxicologia Ambiental, atuando principalmente nas áreas de: mutagênese ambiental, ecotoxicologia, toxicologia de corantes, agrotóxicos em água e toxicologia regulatória. Professora colaboradora (adjunct professor) do Wilson College of Textiles, North Carolina State University (NCSU).


Participantes
MSc. Carla Mariane Costa Pozzi - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA)

Graduada em Engenharia de Bioprocessos e Biotecnologia pela UFPR, Mestre em Biologia Geral e Aplicada pela UNESP/Botucatu, atualmente compõe o corpo técnico de Analistas Ambientais da Coordenação de Avaliação Ambiental de Substâncias e Produtos Perigosos - COASP do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis. Realiza avaliações ambientais de agrotóxicos e é membro do Grupo Técnico do IBAMA sobre aves e mamíferos, que visa desenvolver e aprimorar a avaliação de risco ambiental no âmbito regulatório

Quim. Ester Obrecht Bensadon- Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA)

Bacharel em Química pela Universidade Federal de São Carlos – UFSCar, atualmente compõe o corpo técnico de Analistas Ambientais da Coordenação de Avaliação Ambiental de Substâncias e Produtos Perigosos - COASP do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis. Realiza avaliações ambientais de agrotóxicos e é membro do Grupo Técnico do IBAMA sobre répteis e anfíbios, que visa desenvolver e aprimorar a avaliação de risco ambiental no âmbito regulatório.


MSc. Marília de Paula Porto- Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA)

Bacharel em Ciências Biológicas pela Universidade Federal de Goiás - UFG, Mestre em Ciências Biológicas - Genética - pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho – UNESP/Botucatu, Pós-graduada Direito Urbanístico e Ambiental pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais – PUC MG, atualmente compõe o corpo técnico de Analistas Ambientais da Coordenação de Avaliação Ambiental de Substâncias e Produtos Perigosos - COASP do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis. Realiza avaliações ambientais de agrotóxicos e participa da equipe de coordenação do projeto "Implementação da Avaliação de Risco Ambiental para proteger a vida dos riscos associados ao uso dos agrotóxicos".

Esp. Carlos Augusto Maruch Tonelli

Graduado em zootecnia pela Universidade Federal de Viçosa, especializado em Gestão Ambiental, atualmente compõe o corpo técnico de Analistas Ambientais da Coordenação de Avaliação Ambiental de Substâncias e Produtos Perigosos - COASP do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis. Realiza avaliações ambientais de agrotóxicos e participa da equipe de coordenação do projeto "Implementação da Avaliação de Risco Ambiental para proteger a vida dos riscos associados ao uso dos agrotóxicos", que visa desenvolver e aprimorar a avaliação de risco ambiental no âmbito regulatório.

Dra. Ana Paola Cione- SYNGENTA PROTEÇÃO DE CULTIVOS LTDA

PhD em Físico-química pela USP São Carlos, Ana Cione tem 11 anos de experiência em laboratório de prestação de serviços analíticos em ambiente de Boas Práticas de Laboratório, atuando na área de medicamentos e agroquímicos, com maior dedicação aos estudos de comportamento ambiental. Atualmente é gerente da área de segurança ambiental de produtos na Syngenta Proteção de Cultivos, em nível LATAM, atuando na área de ecotoxicologia, dinâmica em solos e Avaliação do Risco. No período de 2014-2017 fez parte do Grupo de Trabalho Abelhas como representante da indústria, contribuindo com a ciência da avaliação do risco para abelhas no Brasil perante o IBAMA. Atualmente é Presidente do SETAC Latin America e Líder do Grupo de Avaliação do Risco Ambiental no Croplife Latin America.

Dr. Verissimo G. M. de Sá - CORTEVA AGRISCIENCE

Veríssimo G. M. De Sá é Engenheiro Agrônomo, mestre e doutor em Entomologia pela Universidade Federal de Viçosa. Ele faz parte da equipe global de Ecotoxicologia da Corteva Agriscience e fica baseado em Indianapolis, EUA. Ele trabalhou na área de Regulatório; avaliação de risco de organismos geneticamente modificados a organismos não alvo; além do manejo da resistência de insetos em cultivos geneticamente modificados. Como Ecotoxicologista, realiza avaliações de risco de agentes químicos em organismos indicadores, com foco na Europa, Estados Unidos e América Latina. Atualmente ele é membro do Comitê Científico da SETAC Latin America, lidera o Grupo Técnico de Avaliação de Risco Ambiental da CropLife Brasil e é membro do comitê técnico da Força Tarefa de pesquisa com polinizadores nos Estados Unidos (US Pollinators Research Task Force - PRTF)

Dr. Gustavo Santos- SYNGENTA PROTEÇÃO DE CULTIVOS LTDA

Biólogo e doutor em Ecologia e Conservação pela Universidade Federal do Paraná, integra a equipe de Environmental Safety Latin America na Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. Tem experiência na avaliação de riscos de agentes químicos para organismos aquáticos e saúde humana, trabalhando na área de segurança ambiental há mais de dez anos, com foco em avaliação de riscos (aquáticos e terrestres), ferramentas de modelagem de Efate, dinâmica do solo/água, biomonitoramento e toxicologia aquática. Atualmente é membro do Comitê Científico da SETAC Latin America, do Conselho Consultivo da Sociedade Brasileira de Ecotoxicologia e do grupo técnico de avaliação de risco aquático da Crop Life Brasil.

Dra. Vanessa Bezerra de Menezes Oliveira - UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS (UFT)

Graduada em Tecnologia em Saneamento Ambiental pela Unicamp, Mestre em Ecologia, Biodiversidade e Gestão de Ecossistemas pela Universidade de Aveiro - Portugal. Doutora em Biologia pelo Departamento de Biologia da Universidade de Aveiro (Portugal) e Universidade de Aarhus (Dinamarca), com pós-doutorado na Escola de Engenharia de São Carlos (EESC/USP). Foi professora visitante na Faculdade de Tecnologia da Unicamp nos cursos de Engenharia Ambiental e Tecnologia em Saneamento Ambiental, e realizou estágio pós-doutoral na UFSCar, campus Sorocaba, vinculada ao programa de pós-graduação em Biotecnologia e Monitoramento Ambiental, com estudos sobre os efeitos de agrotóxicos sobre colêmbolos e abelhas. Atualmente é Professora Adjunta na Universidade Federal de Tocantins (UFT), no curso de Engenharia Ambiental e professora colaboradora no Programa de Pós-Graduação em Ciências da Engenharia Ambiental da EESC/USP. Possui interesse nos efeitos tóxicos causados por diferentes xenobióticos em invertebrados terrestres e na Avaliação de Risco Ecológico deste compartimento.

Dra. Juliane Silberschmidt Freitas - Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG)

Bióloga, atualmente é Professora na Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG), unidade Ituiutaba, junto ao Departamento de Ciências Biológicas. Possui Mestrado e Doutorado em Biologia Animal pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP-São José do Rio Preto), com experiência internacional na Universidade da California - UCR. Desenvolveu o Pós Doutorado junto à Escola de Engenharia de São Carlos – EESC/USP, no Núcleo de Ecotoxicologia e Ecologia Aplicada. Atua em pesquisas envolvendo Ecotoxicologia de anfibios, com interesse principal nos efeitos subletais gerados pela exposição de girinos aos agrotóxicos. Também desenvolve investigações sobre os efeitos de desregulação endócrina causados por esses compostos em animais aquáticos.
MR3: 18/08 – 11h00 às 12h30 - “Áreas Protegidas Sob Ameaça da Poluição”
Resumo: Nesta mesa redonda, será abordado um problema ainda pouco discutido, que é a vulnerabilidade das Unidades de Conservação (UCs) aos efeitos da poluição ambiental. Pesquisadores apresentarão resultados de pesquisa conduzidos dentro de UCs que mostram efeitos de poluentes sobre a biodiversidade, e o ICMBio mostrará quais as principais fontes de poluição relatadas em UCs, e como o tema é inserido dentro dos planos de manejo de áreas protegidas no Brasil.

Moderadora e Participante
Dra. Samantha Eslava Gonçalves Martins- Instituto Norueguês de Pesquisa de Águas (NIVA), Oslo - Noruega

Graduada em Biologia pela Universidade Presbiteriana Mackenzie (2000), Mestre (2004) e doutora (2008) em Oceanografia Biológica pela Universidade Federal do Rio Grande, onde atuou por 10 anos como professora na área de Toxicologia Ambiental. Atualmente é pesquisadora no Instituto Norueguês de Pesquisa de Águas (NIVA), Oslo. Coordena e participa de diversos projetos de pesquisa na área de Ecotoxicologia, com ênfase em trabalhos de monitoramento ambiental, testes de ecotoxicidade, modelagem ecotoxicológica e Avaliação de Risco Ecológico.


Participantes:
Dr. Denis Moledo de Souza Abessa - CCampus do Litoral Paulista - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP)

Professor Associado na UNESP Campus de São Vicente, biólogo, mestre e doutor em Oceanografia pela USP e livre-docente em Saneamento Ambiental e Ecotoxicologia. Desenvolve pesquisas nas áreas de Ecotoxicologia, Poluição Aquática, Ecologia Marinha, e Gestão e Conservação Marinha e Costeira.



MSc. Desireé Cristiane Barbosa da Silva - Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio)

Possui graduação em Engenharia Florestal pela Universidade de Brasília (2009) e mestrado em Ciências Florestais (2012), linha de pesquisa: Conservação da Vida e Ambiente Silvestres, Departamento de Engenharia Florestal, Universidade de Brasília (UNB). Atualmente é analista ambiental do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, no Centro Nacional de Avaliação da Biodiversidade e de Pesquisa e Conservação do Cerrado (CBC) e como equipe ampliada na Coordenação de Elaboração e Revisão de Planos de Manejo (COMAN). Tem experiência na área de Recursos Florestais, Restauração Ambiental, Manejo e Administração de Áreas Silvestres, atuando principalmente nos seguintes temas: planejamento e manejo de Unidades de Conservação.
MR4: 18/08 – 13h45 às 18h00 - “Desastres Ambientais no Brasil: Mineração, Óleo, Queimadas”
Resumo: Em um momento de tantos desastres ambientais acontecendo no Brasil, uma MR para discuti-los não poderia faltar no ECOTOX 2021. Pesquisadores envolvidos no monitoramento de desastres recentes relacionados à - atividades de mineração, pelo rompimento de barragens, derramamento de óleo em praias do Nordeste, e queimadas na Amazônia - se reunirão para discutir as consequências para os ecossistemas atingidos, com a participação do IBAMA como agente fiscalizador e tomador de decisões.

Moderador
Dr. Marcelo de Oliveira Lima- Seção de Meio Ambiente - Instituto Evandro Chagas (IEC)

Bolsista de Produtividade em Pesquisa (PQ2) do CNPq na Área de Ciências Ambientais, Pesquisador em Saúde Pública da Seção de Meio Ambiente (SAMAM), Instituto Evandro Chagas (IEC), Secretaria Nacional de Vigilância em Saúde (SVS), Ministério da Saúde (MS), e Coordenador do Pós-Graduação em Epidemiologia e Vigilância em Saúde (PPGEVS) do IEC/SVS/MS. Orientador Permanente Externo de Mestrado e Doutorado nos Programas de Pós-Graduação em Ecologia e Pesca (PPGEAP) e Pós-Graduação em Ciência e Meio Ambiente (PPGCMA), ambos da Universidade Federal do Pará (UFPA). Graduado em Licenciatura Plena Em Ciências, Habilitação em Química (1995), Mestre em Ciências: Geoquímica e Petrologia (2003) e Doutor em Química (2011) pela Universidade Federal do Pará (UFPA). Tem mais de 18 anos de experiência nas áreas de Meio Ambiente e Saúde Coletiva, com ênfase em Epidemiologia, Exposição Ambiental a Contaminantes, Geoquímica Ambiental, Química Analítica, Toxicologia Ambiental e Ecotoxicologia, atuando em pesquisas em diversas regiões do Brasil e especialmente na Amazônia. Atuou como Chefe Substituto da Seção de Meio Ambiente do IEC de 2011 a 2016, coordenou o Programa Institucional de Iniciação Científica do IEC/CNPq de 2016 a 2017 e atualmente acumula a responsabilidade técnica pelos Setores de Mercúrio e Espectroanalitica III (ICP-MS) do Laboratório de Toxicologia da SAMAM/IEC. Já possui 38 publicações em revistas científicas nacionais e internacionais, 6 publicações em capítulos de livros e inúmeras comunicações científicas e palestras em congressos nacionais e internacionais. Atuou por 3 anos como Editor Científico da Revista Pan-Amazônica de Saúde (RPAS) e há 4 anos atua como Editor Associado da Revista Cadernos de Saúde Coletiva (IESC/UFRJ), participando também como referi de revistas científicas nacionais e internacionais. Coordena e participa de projetos de pesquisas na SAMAM/IEC e em parceria com outras Instituições. Atuou de 2012 a 2015 como organizador de quatro treinamentos internacionais anuais para terceiros países (Bolívia, Equador, Peru, Colômbia, Venezuela, Suriname e Guatemala) com ênfase no fortalecimento da Vigilância Ambiental do Mercúrio na Pan-Amazônia a partir de financiamento da Agência de Cooperação Internacional do Japão (JICA) e Agência Brasileira de Cooperação (ABC). Atuou em 2016 e 2017 na organização de duas edições do Encontro Científico Internacional do Instituto Evandro Chagas. Atualmente é membro suplente do Comitês de Ética em Pesquisa (CEP) e Comitê Técnico Científico (CTC), ambos do IEC. Também participou em 2017 e 2018 como delegado do Brazil na COP-1 e COP-2 referente a Convenção de Minamata.


Participantes:
Dr. Adalto Bianchini- Instituto de Ciências Biológicas - Universidade Federal do Rio Grande (FURG)

Possui graduação em Oceanologia pela Fundação Universidade do Rio Grande - FURG (1984), mestrado em Ciências Biológicas (Fisiologia) pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS (1986), doutorado em Oceanologia pela Université de l État à Liège - ULG - Bélgica (1990) e pós-doutorado na McMaster University - Canadá (2000-2001). É Professor Titular do Instituto de Ciências Biológicas da Universidade Federal do Rio Grande (FURG), tem experiência na área de Fisiologia Animal Comparada e atua realizando pesquisas na área de Adaptações Fisiológicas e Efeitos Fisiológicos de Poluentes em animais aquáticos. Atualmente é Bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq - Nível 1A, tendo já publicado 243 artigos científicos em revistas nacionais e internacionais, bem como 16 capítulos de livros. Quanto à formação de recursos humanos de alta qualificação, já orientou 20 trabalhos de conclusão de curso, 52 dissertações de mestrado e 30 teses de doutorado, bem como supervisionou 26 pós-doutorados nas áreas de Ciências Biológicas, Ciências Agrárias e Ciências Exatas e da Terra.




Dr. Paulo Sérgio Martins de Carvalho- Centro de Ciências Biológicas - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)

Graduado em Oceanografia Biológica pela Fundação Universidade Federal do Rio Grande, Mestre em Oceanografia Biológica pela Universidade de São Paulo, e PhD em Ecotoxicologia na University Of Missouri Columbia – EUA. Bolsista pós-doutor do National Research Council (USA) junto ao Columbia Environmental Research Center - USGS (2002-2003), e do Fundo Setorial CTPetro na U.F.S.Catarina (2004 a 2006). Desde 2006 é professor do Depto. de Zoologia e do Programa de pós-graduação em Biologia Animal da Universidade Federal de Pernambuco, onde coordena o Laboratório de Ecotoxicologia Aquática (Labecotox). O grupo de pesquisa tem focado especialmente no desenvolvimento e aplicação de abordagens integrativas dos efeitos de contaminantes em biomarcadores comportamentais, morfológicos e bioquímicos em peixes em estágios iniciais e mais avançados de desenvolvimento, incluindo sistemas sensoriais, habilidades natatórias, crescimento, interações predador-presa, e reprodução. Os trabalhos desenvolvidos no Labecotox têm focado tanto em experimentos laboratoriais quanto em abordagens focadas em estudos de campo, aplicando o conceito de espécies sentinela para auxiliar no monitoramento e quantificação da toxicidade com base em biomarcadores ecotoxicológicos em ambientes aquáticos de água doce, estuarinos e marinhos.



MSc. Fernanda Cunha Pirillo Inojosa- Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA)

É analista ambiental do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) desde 2005 e atualmente é Coordenadora Geral de Emergências Ambientais, com experiência e atuação em diversos acidentes ambientais. Fernanda é arquiteta e urbanista pela Universidade de São Paulo (USP) com mestrado em Desenvolvimento Sustentável pela Universidade de Brasília (UnB) e MBA em Gestão Ambiental (2008).
MR5: 19/08 – 08h00 às 10h00 - “Regulação de agrotóxicos e conservação de abelhas no Brasil”
Resumo: A mesa tem por objetivo reunir diferentes perspectivas para discutir o processo de regulação de agrotóxicos no Brasil e as ações para garantir a proteção das abelhas e a conservação de sua biodiversidade e dos serviços ecossistêmicos prestados.

Moderador e participante
Dra. Roberta Cornélio Ferreira Nocelli- Universidade Federal de Sâo Carlos (UFSCar) Araras

Possui Licenciatura em Ciências Biologia pela Universidade Metodista de Piracicaba (1991) e Doutorado em Ciências Biológicas (Biologia Celular e Molecular) pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2003). Atualmente é professora associada do Centro de Ciências Agrárias - UFSCar campus Araras e desenvolve projetos de pesquisa em ecotoxicologia de abelhas por meio do uso de ferramentas das áreas de Biologia Celular e Molecular. Participa de projetos desenvolvidos em diferentes países com o intuito de entender o impacto das ações humanas sobre a dinâmica dos polinizadores e dos processos de polinização, especialmente as abelhas. Faz parte da rede estabelecida pela FAO/ONU que pretende cobrir deficiências existentes no conhecimento sobre as abelhas para estabelecer novos caminhos para o uso sustentável dos polinizadores. Atualmente é coordenadora do grupo de trabalho para o desenvolvimento de métodos para testes de toxicidade em abelhas nativas brasileiras junto à Comissão Internacional para as Relações Planta-polinizador (ICPPR).


Participantes:
Dr. Osmar Malaspina- Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" (UNESP) – Rio Claro

Professor Livre Docente do Departamento de Biologia Geral e Aplicada Professor e orientador junto ao curso de Pós-Graduação em Ciências Biológicas, áreas de Zoologia e de Biologia Celular, Molecular e Microbiologia e do Curso de Especialização Entomologia Urbana, Instituto de Biociências, UNESP, Rio Claro. Coordenador do LECA - Laboratório de Pesquisa sobre Ecotoxicologia de abelhas, credenciado junto ao CNPq.Publicou 121 artigos científicos em revistas especializadas nacionais e internacionais, 12 capítulos de livros e mais de 500 resumos em congressos e/ou reuniões científicas. Um dos coordenadores do Projeto Desenvolvimento de protocolos para avaliação de toxicidade para Abelhas Sem Ferrão da Comissão Internacional para as Relações Planta Polinizador (ICPPR). Consultor de órgãos públicos e privados para o tema Biologia e Ecotoxicologia de Abelhas. Autor do desenvolvimento da patente do soro anti-veneno de abelhas (2010).



Dra. Ana Paola Cione- Syngenta

PhD em Físico-química pela USP São Carlos. 11 anos de experiência em laboratório de prestação de serviços analíticos em ambiente de Boas Práticas de Laboratório, atuando na área de medicamentos e agroquímicos, mais especificamente dedicada à estudos de comportamento ambiental. Gerente da área de segurança ambiental de produtos na Syngenta CP, em nível LATAM, atuando na área ecotox, solos e avaliação do risco. No período de 2014-2017 fiz parte do Grupo de Trabalho Abelhas como representante da Industria, contribuindo com a ciência da avaliação do risco para abelhas no BR perante o IBAMA. Atualmente Presidente do SETAC Latin America e Líder do Grupo de Avaliação do Risco Ambiental no Croplife Latin America.



Msc. Flávia Elizabeth de Castro Viana-Silva - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA

Possui mestrado em Ecologia, Conservação e Manejo da Vida Silvestre e graduação em Ciências Biológicas, ambos pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Tem experiência na área de ecologia, com ênfase em ecologia de insetos e educação ambiental. Tem experiência também na área de educação a distância. Desde 2013 é Analista Ambiental no Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) atuando na Coordenação Geral de Avaliação e Controle de Substâncias Químicas, onde desenvolve atividades relacionadas à avaliação de risco ambiental de agrotóxicos.


Dra. Ana Lúcia Delgado Assad- Associação A.B.E.L.H.A.

Professora, gestora, analista de C&T, pesquisadora. Fez Ciências Econômicas na Universidade Católica de Brasília (1980) e doutorado em Política Científica e Tecnológica na Universidade Estadual de Campinas (2000). Coordenou a área de Biotecnologia e Saúde do Ministério da Ciências e Tecnologia nos períodos de 1991 a 1996 e de 2000 a julho de 2004. Foi Coordenadora Geral de Cooperação Nacional da Diretoria de Cooperação Institucional de CNPq/MCTIC, de 2009 a fevereiro de 2012. Respondeu pela Assessoria dos Fundos Setoriais e pela Secretaria Executiva Adjunta do Ministério da Ciências, Tecnologia e Inovação no período de agosto de 2012 a abril de 2014. Hoje é Diretora Executiva da Associação Brasileira de Estudos das Abelhas – Associação A.B.E.L.H.A. Na parte de docência, é professora convidada do Mestrado e Doutorado em Biotecnologia da Universidade Federal do Amazonas e da BIONORTE – Rede de Biodiversidade e Biotecnologia da Região Norte. Atuou em empresas de inovação, como a YBIOS, e em projetos de inovação, de redes de pesquisa, em temas como biodiversidade, gestão de recursos naturais, gestão em saúde, inovação, para instituições de apoio a pesquisa e inovação.
MR6: 19/08 – 10h30 às 12h30 - “Biorremediação: Estratégias para Degradação de Contaminantes”
Resumo: Nesta mesa redonda, será abordado o tema biorremediação, para a discussão de estratégias de como degradar contaminantes em áreas já afetadas pela presença de compostos tóxicos. Especialistas com diferentes enfoques em biorremediação discutirão, juntamente com o público presente, avanços e lacunas na redução/remoção da contaminação ambiental.

Dra. Maria Aparecida Marin Morales- Instituto de Biociências de Rio Claro, Departamento de Biologia - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP)

Possui graduação em Ciências Biológicas pelo Instituto de Biociências de Rio Claro - UNESP (1976), mestrado em Ciências Biológicas (Biologia Vegetal) pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1983) e doutorado em Ciências Biológicas (Biologia Vegetal) pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1992). É Livre-Docente em Biologia Celular, junto ao Departamento de Biologia do Instituto de Biociências da UNESP de Rio Claro. Atualmente é professor assistente doutor da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho e professor titular de pós-graduação da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Tem experiência na área de Genética, com ênfase em Mutagênese Ambiental, atuando principalmente nos seguintes temas: Allium cepa, mutagenicidade, genotoxicidade, aberrações cromossômicas, Oreochromis niloticus e células de mamíferos mantidas em culturas. É associada à MutagenBrasil, sendo membro do Conselho diretor dessa associação científica; membro associado do SETAC, Internacional e Latino América; membro associado do ECOTOX Brasil; e membro associado da ALAMCTA- Latino América.


Dra. Roberta de Souza Pohren- Universidade Federal do Rio Grande - FURG

Possui graduação em Química, especialização em Toxicologia Aplicada e doutorado em Ecologia na Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Atualmente professora na Universidade Federal do Rio Grande - FURG. Tem experiência na área de Ciências Ambientais, atuando principalmente nos seguintes temas: gestão ambiental, poluição, licenciamento ambiental, gerenciamento de resíduos, áreas contaminadas, mutagenicidade, etc



Dra. Dânia Elisa Christofoletti Mazzeo Morales- Universidade Federal de São Carlos - UFSCAR - Araras

Possui formação em Ciências Biológicas, Bacharelado e Licenciatura, pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP), Campus de Rio Claro? SP (2006). Mestre (2009) e Doutora (2013) em Ciências Biológicas, área de Biologia Celular e Molecular, pela UNESP - Rio Claro/SP. Realizou doutorado sanduíche no Instituto de Diagnóstico Ambiental y Estudios del Agua do Consejo Superior de Investigaciones Cientificas, Barcelona - Espanha (2012). Realizou estágio de pós-doutorado no departamento de Ecotoxicologia Aquática da Goethe Universität Frankfurt am Main, Alemanha (2018). Realizou pós-doutorado no Instituto de Química da UNESP - Araraquara (2015-2018) e no Programa de Pós-Graduação de Ciências Biológicas - Microbiologia Aplicada, do IB - UNESP - Rio Claro/SP (2018-2020). Atualmente, é docente da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), no Departamento de Biotecnologia e Produção Vegetal e Animal (DBPVA), do Centro de Ciências Agrárias (CCA), Campus Araras. Suas áreas de atuação incluem: Biorremediação, Microbiologia Ambiental, Despoluição Ambiental, Biologia Celular e Molecular, Mutagênese e Ecotoxicologia, atuando principalmente nos seguintes temas: Detecção de alteradores endócrinos e dioxin-like (E-screen, YES e leveduras recombinantes - RYA); Genotoxicidade (Sistemas-testes vegetais: Allium cepa, Lactuca sativa; cultura de células; teste de Ames); Teratogenicidade (Danio rerio); Histopatologia (Eisenia andrei); Contaminantes ambientais (BTEX, lodo de esgoto, agrotóxicos); Biomonitoramento; Biorremediação; Biotransformação de resíduos; Biofertilizante.



Dr. Henrique Fragoso Dos Santos - Universidade Federal Fluminense (UFF)

Atualmente é professor adjunto no Departamento de Biologia Marinha da Universidade Federal Fluminense - UFF. Foi professor adjunto da Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ/NUPEM. Atuou como professor substituto da Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ/FFP. Possui doutorado em Microbiologia pela UFRJ e University of Groningen na Holanda, possui mestrado em Ciências Biológicas (Microbiologia) pela UFRJ e graduação em Microbiologia e Imunologia pela UFRJ. Atualmente é Pesquisador Associado do Projeto Coral Vivo e da Rede Rio Doce Mar. Tem experiência na área de microbiologia, biorremediação e biotecnologia, com ênfase em microbiologia marinha, biorremediação de ambiente marinho e ecologia microbiana molecular.